A nova fase da Marvel em 2025 está repleta de mudanças e incertezas, deixando os fãs do MCU com muitas dúvidas sobre o que realmente importa e o que pode ser ignorado. Após o grandioso fechamento da Saga do Infinito, os eventos recentes deram lugar a uma série de novos personagens e arcos narrativos, mas também a uma divisão clara entre projetos centrais e aqueles mais periféricos. O que muitos não sabem é que nem todos os lançamentos dessa fase são essenciais para entender a jornada principal.
Neste guia, vamos ajudá-lo a focar no que realmente vale acompanhar em 2025 e além, sem perder tempo com conteúdos menos impactantes para a trama maior. A Marvel está em um momento de reorganização, e se você não quer se perder, é fundamental saber o que é crucial para o MCU e o que pode ficar para depois.
O que mudou na Marvel desde a Saga do Infinito
A transição da Marvel após o fim da Saga do Infinito foi marcada pela saída de personagens icônicos como Tony Stark (Homem de Ferro) e Steve Rogers (Capitão América), o que deixou um grande vazio no MCU. Com a retirada dessas figuras centrais, a Marvel teve que se reinventar, não só nos filmes, mas também nas séries, trazendo novos heróis e vilões para o primeiro plano. Essa mudança, embora necessária, gerou certa confusão entre os fãs, especialmente quando se observam os resultados mistos da Fase 4.
Além disso, a Fase 4 trouxe diversos problemas de roteiro e um tom mais fragmentado, o que afetou a recepção dos filmes e séries. Projetos como Eternos e Invasão Secreta não conquistaram o público como esperado, gerando críticas mistas. Por outro lado, algumas produções acertaram o tom e receberam aclamação, como Guardiões da Galáxia Vol. 3 e a série Loki, que continuaram a dar brilho à narrativa do MCU.
Agora, a Marvel tenta reorganizar sua linha do tempo com reboots e reformulações, buscando estabelecer novas bases para a próxima grande jornada cinematográfica. Filmes como Capitão América: Brave New World e Quarteto Fantástico visam estabelecer um novo foco para o MCU, enquanto introduzem novas ameaças e possibilidades para os heróis. Essa tentativa de reorganização é um reflexo claro de que, embora a Marvel continue crescendo, o rumo para o futuro está em um equilíbrio delicado entre manter o que funciona e dar espaço para inovações.
O que realmente importa acompanhar em 2025
Se você quer entender o rumo principal da Marvel nos próximos anos, é essencial focar nos filmes e séries que realmente moldam o arco central. Entre os lançamentos de 2025, três projetos se destacam: Deadpool 3, que deve conectar oficialmente os X-Men ao MCU; o aguardado reboot de Quarteto Fantástico, que pode apresentar o novo grande vilão da saga (Doutor Destino); e Thunderbolts*, que promete ser uma ponte direta para o próximo filme dos Vingadores. Esses três filmes formam a espinha dorsal da Saga do Multiverso e ajudam a construir o cenário para o gigantesco evento Vingadores: Doomsday em 2026.
Nas séries, o destaque vai para Daredevil: Born Again, que marca o retorno oficial do Demolidor ao MCU. Com tom mais adulto e violento, a série não só retoma personagens amados como Matt Murdock e Rei do Crime, como também os insere de forma canônica no universo Marvel dos cinemas. Apesar de ser mais centrada no núcleo urbano, há indícios de que o Demolidor pode se conectar ao universo do Homem-Aranha, tornando a série uma peça importante para quem acompanha essa vertente do MCU. Apostar nesses conteúdos garante que você esteja por dentro das peças mais relevantes do tabuleiro.
O que pode ser ignorado (ou assistido depois, sem pressa)
Com tantos lançamentos, é natural que nem tudo seja essencial. A própria Marvel tem deixado claro que algumas produções funcionam melhor como expansões do universo do que como capítulos obrigatórios. Séries como Olhos de Wakanda, Marvel Zombies, Wonder Man e Agatha: Darkhold Diaries são exemplos de projetos paralelos que podem ser vistos com calma — ou até pulados — sem prejuízo para a compreensão dos eventos principais. São tramas isoladas, voltadas a nichos específicos, que não alteram o status dos heróis ou vilões mais importantes.
Também vale filtrar os “experimentos de tom” da Marvel: séries como Ironheart e Echo têm seu valor, mas não impactam diretamente a linha narrativa que leva a Vingadores: Doomsday. Se você quiser acompanhar tudo, ótimo. Mas se a ideia é otimizar o tempo e entender o que está em jogo na saga do Multiverso, essas histórias podem ser deixadas para depois. Entender que nem tudo é obrigatório é o primeiro passo para curtir o MCU sem sentir fadiga — e isso, felizmente, está mais do que permitido.
Como assistir à nova fase sem se perder
Para quem está retornando agora ao MCU ou quer se manter atualizado com o mínimo de esforço, a primeira dica é seguir a ordem de lançamentos principais. Em 2025, comece com Capitão América: Brave New World (fevereiro), passe por Thunderbolts* (2 de maio), e assista ao reboot de Quarteto Fantástico (25 de julho). Entre as séries, Daredevil: Born Again já está disponível desde março no Disney+ e deve ser vista por quem acompanha o núcleo urbano da Marvel.
Vale lembrar que a maioria desses conteúdos pode ser assistida no Disney+, com exceção dos lançamentos exclusivos nos cinemas — como os filmes dos Vingadores e da linha principal. Se você parou na metade do caminho, uma dica útil é retomar Loki (temporadas 1 e 2), pois a série apresenta a base de toda a saga multiversal. Também vale rever Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa e Doutor Estranho no Multiverso da Loucura para entender os conceitos que estão moldando o novo MCU.
O futuro da Marvel a partir de 2025
O futuro do MCU parece mais promissor — e mais seletivo. Em 2026, tudo converge para Vingadores: Doomsday, que trará de volta personagens icônicos das franquias X-Men, além de introduzir Robert Downey Jr. em um papel inédito: Doutor Destino. Isso sinaliza uma virada ousada e indica que a Marvel quer reconquistar o público com impacto, surpresas e uma narrativa mais coesa. A chegada dos mutantes e do Quarteto deve reenergizar o universo cinematográfico.
Além disso, Guerras Secretas, previsto para 2027, deve marcar o encerramento da Saga do Multiverso e promete ser ainda maior do que Ultimato. Para isso, a Marvel está reduzindo o ritmo de lançamentos e focando em qualidade — uma resposta direta às críticas das fases anteriores. A mensagem é clara: a prioridade agora é reconquistar o interesse do público com histórias centrais e bem construídas, deixando os excessos para trás.
Você não precisa ver tudo — e está tudo bem
Com tantos filmes e séries lançados todo ano, é fácil sentir que acompanhar o MCU virou uma maratona sem fim. Mas a verdade é: você não precisa assistir a tudo para continuar curtindo a jornada. A própria Marvel parece entender isso, separando melhor o que é essencial do que é apenas complementar. E isso dá ao fã a liberdade de escolher o que faz mais sentido para o seu gosto.
Se você gosta dos grandes eventos, foque nos filmes principais e nas séries mais conectadas. Se prefere mergulhar nos personagens e em seus mundos, aproveite os conteúdos paralelos no seu tempo. O importante é lembrar que o universo Marvel é vasto — e ele funciona melhor quando você o explora do seu jeito, no seu ritmo.