À primeira vista, muitas teorias de fãs parecem exageradas ou só mais uma viagem criativa da internet. Mas algumas delas são tão bem construídas e cheias de detalhes escondidos que começam a fazer mais sentido do que o próprio roteiro da série. São interpretações alternativas que se encaixam surpreendentemente bem, revelando camadas que talvez nem os criadores tenham percebido.
Se você gosta de ver suas séries favoritas sob uma nova lente, prepare-se. Reunimos cinco teorias que desafiam o óbvio e podem mudar completamente a forma como você enxerga alguns personagens e universos. Depois disso, você talvez nunca mais veja esses episódios com os mesmos olhos.
1. Game of Thrones seria só mais um parque de Westworld
Essa teoria ganhou força depois de uma aparição curiosa em Westworld. Em uma das cenas, dois técnicos trabalham em um dragão muito parecido com Drogon, de Game of Thrones. O detalhe curioso? Esses técnicos são interpretados pelos próprios criadores de GoT, David Benioff e D.B. Weiss.
A partir disso, fãs começaram a especular que Westeros seria apenas mais um dos mundos simulados pela Delos, a empresa por trás dos parques de Westworld. Ambas as séries pertencem à HBO e exploram temas parecidos, como controle de narrativas, identidade e livre-arbítrio — o que só reforça a ideia de que tudo pode, sim, estar conectado.
2. Em Dark, Adam não seria Jonas — e sim Mikkel
A série alemã Dark constrói uma linha do tempo complexa, onde o jovem Jonas se transforma no enigmático Adam. Mas nem todo mundo comprou essa ideia. Uma teoria bastante difundida propõe que Adam, na verdade, é Mikkel — pai de Jonas que viaja no tempo e vive como Michael.
A base da teoria está em pequenos detalhes, como o interesse de Mikkel por mágica e a frase recorrente “não é como, é quando”. Essa possibilidade criaria um paradoxo ainda mais profundo, já que colocaria o pai de Jonas como o vilão da trama. Mesmo não sendo confirmada, a teoria mostra como Dark continua dando pano pra manga muito depois do fim.
3. Tyrion Lannister é, na verdade, um Targaryen escondido
Nos livros que inspiraram Game of Thrones, existem pistas de que Tyrion pode não ser filho legítimo de Tywin Lannister. Há especulações de que sua mãe, Joanna, teve um envolvimento com o Rei Louco, Aerys II. Isso explicaria não apenas o desprezo de Tywin por Tyrion, mas também sua aparência incomum em relação aos irmãos.
Outro ponto relevante é a afinidade de Tyrion com dragões, algo que os próprios Targaryen possuem. Em uma das cenas da série, ele chega a acariciar os dragões de Daenerys sem ser atacado. Se essa teoria for verdadeira, ele seria meio-irmão de Daenerys e Jon Snow, o que daria ainda mais peso ao seu papel na história.
4. The Big Bang Theory acontece no fim do universo
Apesar de ser uma sitcom leve e divertida, The Big Bang Theory levanta uma teoria inesperada. Alguns fãs acreditam que a série se passa num futuro distante, nos momentos finais da existência do universo. A abertura da série mostra a evolução do cosmos até chegar ao “Big Bang” moderno — os protagonistas nerds vivendo suas rotinas.
Segundo essa leitura, Sheldon, Leonard e os demais seriam pessoas tentando manter a sanidade em um mundo à beira do colapso, se refugiando em hobbies como videogames e cultura pop. A teoria não é oficial, claro, mas traz uma camada existencial que contrasta bastante com o tom da série. E deixa uma pergunta no ar: o que a ciência esconde atrás das piadas?
5. Um Maluco no Pedaço se passa no purgatório
Uma das teorias mais populares — e sombrias — sobre séries dos anos 90 envolve Um Maluco no Pedaço. Segundo essa interpretação, Will morreu ainda na Filadélfia, durante a briga citada na música de abertura. O “táxi até Bel-Air” seria, na verdade, a transição para o purgatório.
A mansão luxuosa, os tios ricos e os desafios sociais enfrentados por Will representariam testes espirituais antes de ele poder seguir seu caminho final. Embora nunca tenha sido confirmada, a teoria adiciona uma nova camada emocional à série e transforma a comédia leve em uma jornada de amadurecimento pós-vida. Bizarro? Sim. Mas não deixa de ser intrigante.